Pandemia de COVID-19 e o aumento do registro de MEIs

Pandemia de COVID-19 e o aumento do registro de MEIs

PR Newswire

RIO DE JANEIRO, Brasil, 29 de outubro de 2020

RIO DE JANEIRO, Brasil, 29 de outubro de 2020 /PRNewswire/ -- Como alternativa ao desemprego gerado pela crise econômica em decorrência da pandemia de COVID-19 as pessoas tiveram que buscar outras opções para sua subsistência. Segundo o IBGE, até o mês de agosto a taxa de desemprego contabilizava 13,7 milhões pessoas, no entanto, dados do Portal do Empreendedor mostram um indicativo positivo em meio ao caos: que o número de Microempreendedores Individuais (MEI) cresceu desde o início da pandemia, demonstrando que as pessoas resolveram se reinventar, arriscar e empreender naquilo que melhor sabem fazer.

Segundo a empresa SEMrush que verifica os dados e análises sobre pesquisas orgânicas na internet, as buscas pelo termo "Abrir MEI" no Google aumentaram 222% no ultimo mês de agosto, comparado ao mesmo mês no ano anterior. Além disso, a quantidade de microempreendedores individuais cadastrados no Portal do Empreendedor, do Governo, no mesmo período, saltou de 8 milhões em 2019 para mais de 10 milhões agora em 2020.

O número reforça que, apesar dos impactos negativos na economia por causa do avanço da Covid-19, a formalização como Microempreendedor Individual continua sendo uma alternativa para geração de renda durante a crise, principalmente para aquelas pessoas que buscam driblar a falta de emprego e sair da economia paralela.

Apesar de ainda haver muita falta de informação pelos processos burocráticos para abertura de uma empresa, temos percebido que o micro e o pequeno empreendedor têm ganhado espaço no país, e este aumento, reflete os impactos da pandemia. A formalização do MEI pode ser uma ótima alternativa a regulamentação profissional e criar novas oportunidades no mercado de trabalho, até porque segundo o Sebrae, 30% do valor adicionado do PIB no Brasil, corresponde a micro e pequenas empresas.

O experiente empresário Wilson Borges Pereira IV aprova a atitude e encoraja os empreendedores: "É preciso saber se reinventar, e o Mei é só o começo de um pequeno negócio, que amanhã pode crescer muito. Se uma pessoa busca iniciar como microempreendedor, que seja da maneira correta, estando legalizado e em dia com o governo, pois vai colher os benefícios dessa regularização, que é necessário para o desenvolvimento da sua empresa". 

Criado como figura jurídica há mais de 10 anos, o MEI nasceu para incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos a um baixo custo. Podem aderir ao programa os negócios que faturam até R$ 81 mil por ano (ou R$ 6,7 mil por mês) e têm, no máximo, um funcionário. O tempo médio para se abrir um MEI gira em torno de um dia enquanto o tempo médio do processo de baixa é de aproximadamente três dias. Todo processo é realizado no Portal do Empreendedor.

Fonte: Portal do Empreendedor e Wilson Borges Pereira IV

FONTE Wilson Borges Pereira IV

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